domingo, 1 de junho de 2025

Sínteses X - Não há grande economia...

 ... economia histórica... sem o grande número... (de "sujeitos passivos" cus-laboradores)... grande economia que... após realizar os seus feitos... grandes... históricos... tenderá sempre a sentir uma espécie de claustrofobia... de sentimento de excesso populacional... de "explosão demográfica"... de machos humanos sobretudo... mas de muitas mulheres também... feias... velhas... doentes... (a miséria do costume)... e... na sequencia disso... a "adotar" medidas apropriadas... que são também as do costume... guerra...  controlo demográfico...  etc. O Freud deve ter percebido isto... mas preferiu não o dizer... e de qualquer maneira a psicologia "moderna"... dos psicólogos que tratam da saúde mental sem terem estudado medicina... parece que já se encarregou de "enterrar" o homem...

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Perguntas repelentes LIV - Porque será que a propaganda esconde...

 ... na medida em que não mostra nem fala dela... a crescente miséria científica das universidades... uma Harvard por exemplo... que antes de Trump II já estava muito longe de ser um paraíso da liberdade de expressão e do livre questionamento científico... "oviamente" com a cumplicidade de cientistas (da maioria seguramente, porque se não não tinha sido como foi), reitores e administradores e... claro est... dos "moedeiros" responsáveis pelas ditas "políticas de ciência"... uma coisa já de si um horror?

... ai ciência ciência Quo ivisti scientia...  mas a verdade é que não foi a primeira vez... longe disso também... o que desta foi... dir-se-á... foi a uma escala nunca vista...  e de maneira bastante sincronizada... agora mijem-lhe... como dizia a minha avó... 

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Perguntas repelentes LIII - Será que o espaço comercial estava aberto ao público para os agentes nele entrarem? Ou será que tinham mandato judicial para entrarem no espaço privado?

«[...] Este respondeu-lhes que estariam, pelo menos, quatro, mas assim que os agentes entraram no espaço depararam-se com a existência de vários beliches onde dormiam 29 estrangeiros, divididos entre quartos. [...] »

E se sim, se não, ou se de outra maneira qualquer, não devia a "notícia" clarificá-lo?
Se os agentes entraram com o consentimento do proprietário, por exemplo, porque razão não o diz a  "notícia"? Se foi esse o caso, não seria de questionar a "literacia ivrídica" do proprietário do espaço? Igual talvez à da maioria dos sujeitos passivos da unidade de exploração... que estupidamente se autoincriminam... ao contrario do que fazem as "classes superiores"... designadamente as dirigentes...

Leituras do tempo DCCL - When I need you...

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Leituras do tempo DCCXLVIII - Elogio do desemprego...

 Elogio do Desemprego

«Mantenhamo-nos pois, laboriosamente, desempregados!» – concluiu o velho sábio. Absurdo?

Talvez não. Existe na sociedade “moderna” um mal muito maior do que o desemprego. Esse mal é o emprego e aquilo que muitos “empregados” diligentes têm andado, e andam, a fazer. Nas últimas décadas as economias modernas especializaram-se na acção antiética ou seja, no culto da imoralidade: hoje há emprego sobretudo para quem estiver disposto a fazer mal a si próprio e aos outros. Não eram pois inocentes muitas daquelas “ofertas de emprego” para “jovens dinâmicos, ambiciosos e agressivos”. Hoje o pudor talvez exija que não se publicite muito do emprego que por aí vai subsistindo: «Se és jovem, dinâmico e ambicioso, vem ajudar-nos a destruir o que resta da civilização europeia, a degradar a sociedade, começando por nos oferecer a cabeça dos teus familiares e amigos!» – seria talvez uma oferta de emprego consentânea com os tempos que correm. É a esse tipo de “empregos” que se candidatam avidamente, legislatura após legislatura, políticos de fraco calibre e gente nada escrupulosa. As corporações globais ditam as leis e governam na sombra, e os políticos indígenas, ananicados e disformes como aquelas personagens de Fellini, fingem ser eles que mandam, não vá o povo perceber e o poder cair na rua, o que para eles significaria desemprego. Julgam-se indispensáveis, mas aos poucos vão aprendendo como as corporações globais os descartam sem clemência, após o “trabalho” feito. Descurando que outrora cada cão podia escolher entre vários donos, o que lhe permitia alcandorarse sobre o próximo alimentando a sua canina vaidade, os anões políticos não repararam que cada vez mais os donos vão sendo os mesmos, e ignotos proliferam sob os sorrisos falsos e espectrais de CEO diligentes. Sorrisos que cada vez mais dispensam, sem oportunidade de represália, a necessidade de sujar a seda das camisas em obscenos jantares partidários, distritais, municipais e paroquiais, onde até há bem pouco tempo se cozinhavam votos e favores, muitas vezes sob a forma de “empregos”. Um terror pois haver cada vez mais povo “desempregado” sem dever ou senhorio, ainda por cima quando a Preguiça já não é o pecado que era, fruto da inevitável lei da eira e do nabal, da tecnologia, e sobretudo das armadilhas legais imobilizadoras do Estado, cuidadosamente montadas pelo neofeudalismo corporativo governante.

Alguns anões queixam-se dos banqueiros, evitando a todo o custo lembrar-se de quem esteve ao balcão, que foram eles, os zelosos bancários. Num mundo que se vira assim do avesso, quando o chão se revolve em tectónicos sobressaltos, nem o melhor garçon se equilibra – concluem. Pois afinal tão ladrão é o que fica à espreita como aquele que vai à vinha, ou será ao “contrário”? O ridículo das personagens torna-se amiúde soez, o que prova que até para a indignidade humana existe uma Estética. Insistem que são os sapatos que fazem o bailarino. Que a economia não avança por falta de produtividade. Mas avança para onde? – pergunta o velho teólogo enquanto a câmara roda noutro plano mostrando as pernas das bailarinas. «O que andam a fazer, senão mal uns aos outros e à sociedade, tantos “empregados” diligentes da nossa sociedade?» – ouve-se longitudinalmente sob o furor ascendente da claque. Noutro canal, um pensador debita: «O segredo da boa economia passou sempre ao longo da história por duas coisas elementares: produzir, individualmente ou no seio familiar, qualquer coisa de útil para a comunidade, e poder aceder livremente a um espaço público de trocas de bens e serviços diferenciados: o “mercado”, no seu verdadeiro e original sentido.». Ninguém presta atenção. O falo da turba atinge o pico do golo, e o sémen da paz tomba sobre ela efémero mas eficaz. Acolá, uma jovem obesa rejubila por cima de uma balança. «Que horror não serem obrigados a ver-nos! Não saberem quem somos quando inquiridos na sondagem... isso não devia acontecer!» – diz um anão professor de Leis. Mas acontece. «Acontece que as sociedades modernas mutilaram essa complexa simplicidade, transferindo para a corporação o locus da produção e para o Estado a regulação de toda a actividade económica. Entre a base produtiva e o consumidor final de bens e serviços montou-se uma vastíssima rede de interesses e relações intermediárias que hoje proíbem a livre troca de bens e serviços. Ou restringem-na a tal ponto que tornam absolutamente vulnerável e insegura a existência humana. Eis o nó górdio da questão!» – diz o ancião diante da folha do mar que descai. «À actividade dessa rede que essencialmente nada produz, e onde proliferam agiotas e especuladores, deu-se o nome de “gestão”, algo digno de gentios, não de aristocratas de pensamento ou de gente culta e civilizada. A “gestão moderna” criou e mantém entre aqueles que produzem e aqueles que consomem um sentimento de ansiedade permanente, uma ansiedade que coloca o homem permanentemente ao nível da besta, quando não da ratazana de esgoto esfaimada e insaciável. Ela transformou em selva o jardim do homem civilizado. Fê-lo em nome da “civilização”, herdando do colonialismo a ideia perversa de que o ser diferente, ou desconhecido, é por defeito o incivilizado ou selvagem. Civilizado porém é o homem que é senhor de si mesmo e do seu tempo; é aquele que produz criativamente. O homo laborans ou seja, o empregado, representa o homem na sua condiçãomais degradante e indigna, no seu estado puramente contingente e instrumental: representa o homem que não é reconhecido pelos outros homens como um fim em si mesmo. Há por vezes mais humanidade num sem-abrigo do que num empregado diligente que, tal como os ratos, sempre proliferam na insalubridade. Se nas crises se procura atenuar a responsabilidade social pelo desemprego, também se devia nas crises e fora delas acabar com esse reconhecimento absurdo pelo “mérito social” de “dar emprego” e “ter muitos empregados”. O trabalho humano civilizado não devia ser tripalium, sede de medos e sevícias. Devia ser antes “desemprego criativo”, para mais em sociedades avançadas tecnologicamente onde é cada vez mais evidente a dispensabilidade do trabalho humano. E de que viverá o “desempregado criativo”, poderão perguntar os anões políticos e os seus eficientes “empregadores”? Ora bem: viverá daquilo que sempre viveu o homem civilizado ou seja, da sua arte e do seu génio, da sua livre participação na economia ou seja, no antigo e original mercado de trocas de bens e serviços; viverá dos dividendos da livre expressão e da plena participação na vida política enquanto cidadão e igual, usufruindo para tal dos espaços de liberdade e justiça criados e mantidos pelas sociedades avançadas para o efeito.

Valdemar J. Rodrigues

In: Textos Vadios, pp. 24-26. Sintra: Ed. Autor,, 2012

Leituras do tempo DCCXLVII - E...suddenly... a Guiné-Bissau ascende ao topo...

 ... das nações (!) psico-sexo-desenvolvidas (!!)... mostrando como o salto quântico trumpiano é possível... passar do nada a tudo ... com a tremenda força do nervo "inteletual"... do "bem" scientificamente "bom"... pobres bijagós que certamente nada sabem destes "avanços" das sciências naturo-sociaes (!)... (eu sei que a propaganda faz isto para nos desgastar... mas vai chegando a hora de a mandar à merda... a hora de não a ver nem ouvir que a fará colapsar.... e já parece faltar muito pouco....)...

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Perguntas repelentes LI - Ainda há mesmo quem engula...

 ... tretas destas? E destas e...

Sínteses VIII - O "inteletual"... habitual...

 ... o  "inteletual" de gema... o "vulto"... que come pouco e come mal... dado a êxtases do foro psico-sentimental-social... a esperanças vãs na obra espiritual... tal e qual... criatura occipital... lambendo o lobo frontal... com medo do soco oficial... ávido da migalha sexual... na escola e no jornal... no hospital e no altar... do sistema judicial... coisa que lambe os testículos ao macho alfa conquistador... predador... para o bem e para o mal... quase-herói nacional...  e rasteja... rasteja... rasteja... e dilacera... dilacera... dilacera... o que é simplesmente... tal como é.,.. para que talvez possa ser outra coisa... morra o "inteletual"... habitual... oficial... tradicional... morra! Pim! Vota Joana Amaral!

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Leituras do tempo DCCXLVI - O Luís Vidigal... que se auto-intitula "especialista em governação eletrónica"...

... fala-nos hoje dos perigos «da concentração sem escrutínio»... do tecno-info-poder digital... capaz de controlar os "corpos e mentes " das massas sujeitas passivas (!)...  e diz ele de que (!) o maior perigo não é a existência das tecnologias que permitem fazer tal controlo mas sim... «o vazio político.»... que para ele se resume a «um quadro legal, ético e democrático capaz de lhes impor limites.» Ora... eu diria de que (!) esse vazio significa algo mais básico: é que não há políticos... ou... se os há... não se vêem... é como se estivessem abrigados dos tecno-info-banco-perigos junto ao quadro "elétrico"... capaz de os fazer desaparecer... com um simples clique-"apagão"...

... não haver políticos significa... (parafraseando o bardo de Águeda)...  não haver «alguém que resista»... «alguém que diga Não!»... à recolha massiva de dados pessoais e biométricos...  e ao info-negócio associado... que vem de há décadas mas só há "poucochinho"... se panunicornizou (!)... muito graças decerto sem dúvida (!) às uébes samites e às comunicações nelas feitas ao mundo pelos mais destacados "eletro"-governantes..     Ora... se se deixa que isso aconteça à luz do dia e «sem escrutínio»... como diz o Luís... só pode ser porque ou não há políticos ou os políticos que há andam escondidos... a tratar de "eleger" aqueles que... depois de analisados pessoal, cerebral e biometricamente... se fazem passar por políticos... e que as tecno-info-banco-máquinas da propaganda... que os cobardes escondidos controlam...  tratarão de apresentar às massas (sujeitas passivas) como políticos e candidatos a políticos ... ou seja... gente sob apertada tecno-banco-info-vigilância... que vai fazer o que é necessário fazer... ou seja... pouco, nada ou geralmente muito pior que isso...

... e o Luís... que não é nenhum aprendiz... e anda certamente à procura da fórmula (mágica?) para a boa governação "eletrónica" das massas... (sujeitas passivas)... só se espalha completamente ao comprido (!) quando vem com a lenga-lenga pseudo-inclusiva do "nózes" isto... "nózes" aquilo... diz ele assim e eu comento...

 «Já falhámos com os dados pessoais e já chegámos tarde às redes sociais.» - Falhou quem? Chegou tarde quem? Ele? Os amigos dele? Quem não o contratou para assessor de governação "eletrónica"?

Leituras do tempo DCCXLV - O Matuto e a mudança...

«[...] Por estes dias, os políticos andam por aí aos magotes apelando à mudança. Não há político que não grite (e como gritam) pela “mudança”. Esta insistência na “mudança” é uma maçada – pondera o Matuto. É um vírus, um vício sem cura. Coisa irritante. Duma grande falta de chá. O Matuto prefere o agasalho das rotinas e das ideias conservadoras, mesmo que ligeiramente puídas. [...]»

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Perguntas repelentes XLIX - Se é um "fato" que o "eletro "-apagão de ontem...

 ... causou prejuízo a milhões de sujeitos passivos... prejuízo de €-centenas de milhão estimo eu de que (!)... então como culpá-los pelo ocorrido... e não às mega-empresas que prestam o serviço e lucram anualmente €-biliões com o "eletro "-negócio? Três hipóteses para acelerar o estudo "minucioso" e "independente" da EUpa sobre as causas do apagão...  

1. Um "algoiritmo" terrorista superinteligente de origem Russa... tão superinteligente que conseguiu até enganar as autoridades espanholas energéticas e contra-ciber-terroristas;

 2. Evento climatérico extremo (!) extremamente raríssimo (!!) devido ao esquentamento global antropogénico;

 3. Coisa do Diabo.

sábado, 26 de abril de 2025

Perguntas repelentes XLVIII - Porque é que os canais da propaganda... aka "comunicação social" ou "infoxicação social"... mais melhor precisamente (!)...

 ... não deram qualquer visibilidade aos líderes religiosos e delegações das várias religiões históricas que estiveram presentes nas cerimonias fúnebres realizadas em Roma ao Papa Francisco? Será que entrevistaram algum deles para sabermos o que pensa do homem e da sua obra?  E porque será que os canais da propaganda quando algum desses líderes morre - e foram vários os que morreram só na ultima década - em regra se marimba para o assunto e nada nos diz sobre o seu trabalho social, pela paz, etc.?

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Leituras do tempo DCCXLI - As coisas que o Tiago Moreira de Sá diz...

 ... oh minha Nossa Senhora dos desvalidos...  são absolutamente inacreditáveis... um dilacerante exercício de contorcionismo... psicadélico... ele... educadíssimo... por um lado a comparar-se aos revolucionários italianos... do "povo"... aqueles do Gattopardo do Tomás de Lampedusa... Dio mio... e por outro a chamar aristocratas... Dio mio.... a quem?... aos amigos e/ou ex-amigos dele certamente... pois só pode ser... Dio mio... como se não tivesse aprendido a sentar-se à mesa dos "barões"... a usar o lencinho para limpar o suor da testa... e o leque para arejar a moleirinha... ah Dio mio... só não vê quem não viu já...  votar no Chega... (o Tiago diz a verdade mentindo)... é votar para mudar quase tudo... mas de maneira a que quase tudo fique na mesma... ou desejavelmente um "poucochinho" bué muito (!) pior...  o "deus, pátria e família" e o respeitinho (que é muito lindo) finalmente de novo outra vez (!) de volta ao nosso querido jardinzinho... à beira-mar plantado... (quem não se "aristocratizou"/safou... que se "aristocratizasse"/safasse... afinal não faltaram oportunidades para isso)... etc. .. a não solução é "oviamente" votar Chega ou votar "união nacional" do centrão...  e quanto à solução... a verdade  é que não sabemos...  eu cá por mim... se votar... vou votar mas é no Pinheiro de Azeve... perdão... na Joana Amaral Dias...

terça-feira, 15 de abril de 2025

Sínteses V - As coisas não são assim... nem bem assim...

 ... são antes assado... por vezes cozido frito grelhado ou estufado... porém "jamé" assim... ou bem assim... segundo as autoridades... "reconhecidas"...

Sínteses IV - «Ou a "união nacional" PS+PSD, ou melhor, PS+AD-PPM (!), ou o Kaos»... as coisas "facinantes" que a gente "aprendemos" (!)... nas reveladoras horas...

... da queda das máscaras... que o tempo gastou e tornou inúteis...   ah... de que adianta agora perguntar: Poque não no-las ensinaram antes? Ora... talvez para que mais tarde ninguém ouse esquecê-las... mais tarde de aqui a nada... de aqui a um ano ou dois no máximo... hão-de lembrar-nos desta "era dourada" de agora... a "e-cunumia" verde pujante... o colossal fomento digital-PRR e Portugal 2030... chovendo... e o deserto que só não florescia por culpa dos "maus"... que no caso da unidade de exploração portugaliae eram já mais de metade... quase 2/3  se juntarmos aos que "votam mal" os que não votam no centrão... que é onde cresce a virtude (!)...  (como se tem visto a olhos vistos...) e os que não votam em coisa nenhuma... 

... coisas como... 

«Precisamos de cabeça fria e nervos de aço, para não corrermos atrás dos estranhos acontecimentos que povoam o mundo…» - desde quando deixámos de precisar?

«O caos instalado está a prejudicar todos (tem a certeza? os "maus também?") e corresponde a uma pulsão suicida, que se assemelha à parábola dos cegos no precipício.»  (em que ciência da psique se baseia para dizer isto?)

«Não podemos dar-nos ao luxo de continuar a debater o sexo dos anjos.» - vale como confissão?

«Num tempo em que se tornou moda não ouvir a ciência e a sabedoria, devemos desconfiar das frases bombásticas e das simplificações grotescas.» - não será bombástica a frase inicial? E grotesca (nesta altura do campeonato) a simplificação "nós, portugueses"? 

«Os maiores economistas do último século e meio – Knut Wicksell e John Maynard Keynes – [...]» - sabia disto? Será esta a opinião consensual da ciência? Então e o Milton? Já para não dizer o Hayek ou o Schumpeter... será porque Wicksell era malthusiano?

A síntese é: Ou a "união nacional" PS+AD-PPM (!)... (de "fato" e também "de jure")...  ou o Kaos... (sim... visite o link para recordar coisas de outros tempos gloriosos (!) que a propaganda já lhe esqueceu)... e rápido... que as "confirmações" são já para o mês que vem...

E para descomprimir... porque o texto de Oliveira Martins sinto que me esmaga e sufoca... proponho a leitura deste O novo clero laico: a elite cultural e mediática, de João Maurício Brás, que me parece muito arejado e refrescante...

sábado, 12 de abril de 2025

Sínteses III - Ciência não é opinião...

.... mesmo quando é opinião (!!!)... de especialistas... "reconhecidos"... e não é porque às vezes não seja...  mas sim porque não pode ser... e o que não pode ser... tal como o que tem de ser... tem bué muita imensa (!) força... 

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Perguntas repelentes XLVII - Estava tudo tão certinho e a correr tão bem...

 ... não era?... aquele futuro digital-descarbonizado que aí vinha... mesmo mesmo mesmo ali ao virar da esquina... o povo feliz com lágrimas (!) rejubilando com a paz o pão a saúde a habitação a educação... faltava só impedi-lo de poluir e fazer maldades... de usar dinheiro físico... de mentir contar piadas e fazer o que quer que fosse que a big data não soubesse... e a IA não autorizasse...  não era?... e eis de que (!) vem agora o monstro das bolachas e come tudo não foi?... e o futuro digital-descarbonizado avizinha-se negro... o povo impedido de consumir/poluir e fazer maldades... incapaz de usar dinheiro físico... não é?... impossibilitado de mentir contar piadas e fazer o que quer que seja que a big data não saiba... e a IA não autorize... um horror... e quem teve culpa?... o povo ora aí está!... que se viciou em democracia e liberdade (!!)... não foi?... que se habituou a viver à luxo como soberano (!)... a ser ele a fazer as escolhas e a decidir sobre o seu destino "coletivo"...  (!!!)... não será?

quarta-feira, 26 de março de 2025

Leituras do tempo DCCXXXI - O suplício do pensamento circum-vertiginoso...

 ... ou da "barata tonta" para usar uma expressão arcaica... às voltas sobre si mesma em desespero por encontrar-se... causando nos outros vertiginosa tontura... parece ser hoje uma triste e recorrente sina desta unidade de exploração portugaliae...  porque não se calam?... porque não mastigam em silêncio o desencanto com a obra... em respeito aos vivos e mortos... porque não deixam falar quem tem autoridade para falar... não haverá ninguém?... quem tem algo de novo a dizer... que não sufoque nem deprima... por favor calem-se ou então vão-se embora... vão pastar para outro lado a tontice do vosso  desespero e incoerência... o que fizeram está feito ok! E está bem à vista... agora mijem-lhe... como diria uma saudosa amiga... que o tempo ao menos poupou a estas endo-dilacerações exasperantes... 

segunda-feira, 24 de março de 2025

Leituras do tempo DCCXXX - Bullshit...

... em estado puro... como o país utópico ou "limpo do mal" (o diabo que escolha) vislumbrado pelo camarada Ventura... do achega achega... é o que resplandece no texto do dito cujo... cuja linha-fina... adiante reproduzida... só por si é um atestado de estupidez passado aos eleitores... aqui vai... «Os eleitores sabem em que partido devem votar para conseguirem viver num país livre de corrupção, de esquemas de dinheiro, de tráfico de influências

domingo, 23 de março de 2025

Leituras do tempo DCCXXIX - Maravilhas da "democracia" dos partidos políticos da unidade de exploração portugaliae... que... graças à lei que obriga o sujeito passivo a financiá-los... podem ficar-se pelos militantes da "famiglia" dos... "founding fathers & closest friends" ...(fica mais bem assim... mais "moderno" e inclusivo)... partidos de gente "geneticamente democrata" (!)... (sem "racismo mau")... boa e ungida pelos santos óleos do sistema financeiro... guardião do mistério da fé monetária... que nos dá paz pão saúde educação e... é claro... habitação...

 Por um lado...

«Comprar uma casa de dois quartos em Portugal exige que uma família poupe, em média, durante mais de 15 anos... o total dos seus rendimentos.» 

Mas, por outro... há quem pergunte...

«Estarão as casas em Portugal preparadas para um sismo? A resposta é não (principalmente em algumas cidades)»

Melhor? Impossível! 
Parabéns aos guardiões e guardiãs da "democracia" portuguesa! Mas perdoem-me: ide para o caralho.

Leituras do tempo DCCXXVIII - Será mau haver duas verdades "scientíficas" à escolha, antagónicas, sobre a mesma coisa...

 ... no caso sobre até que ponto a "estabilidade politica" "afeta" os "investidores" na unidade de exploração portugaliae... ambas "verdades" das "sciências sociaes"... "exatas"... (e "naturalizadas?")...  uma "verdade scientífica" "e-cunómica"... dizendo que "afeta" bué muito (!)...  e outra das  "sciências ivrídicas"... "aplicadas"... dizendo que "nã afeta nadinha"...  ou talvez vendo mais melhor bem de perto (!) a coisa... seja assim... os "investidores estrangeiros" não são  "afetados" ao passo que os  "nacionaes" são bué muito (!)... (tadinhos tadinhos)...  só que então... e permitam-me a arrogância... está resolvida a intranquilidade dos  "investidores nacionaes" em relação à "respetiva" e-cunumia... basta tornarem-se estrangeiros! Espantoso não é? 

sábado, 15 de março de 2025

Leituras do tempo DCCXXVII - Verdes anos...


Conheci este homem extraordinário em 1986, num concerto que deu com os seus músicos na então enorme cantina do edifício C1, da Faculdade de Ciências da UL, ao Campo Grande. Éramos poucos mais os espectadores do que os músicos mas ele tocou como se a sala estivesse cheia.  Nos intervalos das musicas falava connosco e contava uma ou outra historia engraçada. No final, feliz e grato por ter estado ali, cumprimentou-nos a todos - a alguns com demorado abraço - e foi-se embora. Há quanto tempo terá Portugal começado a não-ser?

quinta-feira, 13 de março de 2025

Leituras do tempo DCCXXVI - A história da moral...


A História da Moral 

Você tem-me cavalgado,
seu safado! 
Você tem-me cavalgado, 
mas nem por isso me pôs
a pensar como você.

Que uma coisa pensa o cavalo; 
outra quem está a montá-lo.

Alexandre O'Neill (1924-1986)
Poesias Completas, INCM, 1982

terça-feira, 4 de março de 2025

Leituras do tempo DCCXXIV - A "linha vermelha" da liberdade de expressão que ainda resta...

 ... atinge-se quanticamente quando a coisa observada fede tanto que ao observá-la o observador pode ficar fedendo tanto ou mais que ela... mandam então a hygiene social (!) e a prudência que o observador deixe de observar a deriva dos tempos que correm... malcheirosa... oca... rasteira... deprimente... e passe a dedicar-se a mais perfumadas observações... nem que sejam de libélulas como as do príncipe Hisahito...